quarta-feira, 23 de maio de 2012

Com greve no metrô, empresas pagam táxi e ônibus fretado para funcionários

MARINA GAMACOLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com a greve do metrô e dos trens de São Paulo nesta quarta-feira, empresas já estão se mobilizando para garantir que parte dos funcionários chegue ao trabalho.
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Na estação Itaquera (zona leste) da linha 3-vermelha, que amanheceu fechada, atendentes de três empresas de call center esperavam o transporte prometido pelos empregadores por volta das 11h.

Greve no metrô em São Paulo

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Apu Gomes/Folhapress
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Trens estacionados no pátio da estação Jabaquara, zona sul de São Paulo Leia mais
Uma das empresas avisou os funcionários sobre a greve nesta manhã, por meio de telefonemas e mensagens de celular, e informou que haveria ônibus fretados na estação.
A atendente Lucimar Kelian, 38, está desde as 7h tentando ir para a empresa, que fica na Lapa (zona oeste). Ela passou por estações de trem e terminais de ônibus até chegar em Itaquera, e ainda esperava o ônibus fretado da empresa.
"Até ontem eu vi que eles iriam liberar as catracas, por que não fizeram isso? Se não fosse pelo fretado, não ia para o trabalho, sou 100% dependente do transporte público", disse.
A empresa já enviou alguns ônibus e vans para buscar os funcionários, mas eles não deram conta de todos. A fila de espera já passava de 200 pessoas.
Editoria de Arte/Folhapress
Outra empresa, da Barra Funda (zona oeste), avisou os funcionários ontem que iria disponibilizar ônibus caso a greve ocorresse.
O primeiro fretado saiu da estação por volta das 6h, mas o segundo veículo, que deveria sair às 8h, ainda não havia conseguido chegar por volta das 10h30 devido ao congestionamento que atinge a cidade nesta manhã.
"E quando ele chegar, acho que vamos demorar umas duas ou três horas no trânsito. Em dias normais, com metrô, seria uma hora", disse o atendente Danilo Cléber Oliveira, 22.
A terceira empresa, que fica na Luz (centro), decidiu pagar táxis para os funcionários.
A supervisora Denise Assis Viana, 26, ligou para alguns colegas e eles marcaram de pegar um táxi em Itaquera.
"Se a empresa não desse táxi, não teria como ir para o trabalho. Não tem outro meio, a situação dos ônibus está inviável, tudo superlotado", disse.
Ela diz que, no escritório, a empresa está ligando para os funcionários e organizando outros grupos pela cidade.
"Mesmo indo de táxi já vai ser um transtorno, porque até chegar lá já deu o horário de voltar", disse Denise. O grupo que estava com ela deveria ter chego ao trabalho às 7h40 e sairia às 16h. Mas ela já previa que todos teriam que fazer hora extra hoje.

Seis capitais enfrentam greves no transporte público


DESTAQUES EM BRASIL

SÃO PAULO - Seis capitais brasileiras enfrentam greves no transporte público. Em Natal, 100% da frota de ônibus está parada. As pessoas precisam buscar alternativas para chegar ao trabalho. Carros fretados e lotações estão sendo utilizadas. A greve atinge 450 mil pessoas na capital potiguar, que também enfrenta paralisação dos funcionários dos trens urbanos. São Luís, João Pessoa, Maceió, Belo Horizonte e Recife também estão com os trens parados, devido à greve dos metroviários.
Conforme o secretário de Imprensa e Divulgação da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Narciso Fernandes Soares, a CBTU "propôs reajuste zero" para o ano de 2012 em reuniões realizadas em 7 e 8 de abril. A greve segue por "tempo indeterminado até o governo oferecer pelo menos uma proposta. Zero não é uma proposta", argumenta Soares.
Segundo a Fenametro, os metroviários reivindicam aumento real corrigido com a inflação, bonificação atrelada ao aumento do número de passageiros, plano de saúde integral e adicional noturno de 50%.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informa que a companhia está em negociação e que o presidente da entidade se reúne na tarde desta terça no Rio para uma assembleia com representantes sindicais.
Os metroviários de Belo Horizonte, que iniciaram greve nesta segunda, informaram que vão acatar a proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de adequação da escala mínima. Em audiência, realizada durante a tarde, o TRT propôs a redução de 30 minutos na escala definida em liminar, determinando o funcionamento do metrô das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda-feira a sexta-feira, horários com maior movimentação de passageiros. Nos sábados, os metroviários devem trabalhar entre 5h30 e 9h. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato será multado diariamente em R$ 30 mil.
Anteriormente, Tribunal Regional do Trabalho havia determinado que os metroviários cumprissem 100% da escala nos horários de maior movimentação do metrô de Belo Horizonte.

Greve no Metrô de São Paulo nesta quarta-feira. Greve CPTM. Greve de ônibus em Salvador



Greve Metrô
Greve no Metrô. Sindicato em assembléia com metroviários decide pela greve a partir desta quarta-feira, dia 23 de maio. Justiça determinou que categoria não abra as catracas para a população usar o sistema de graça como forma de protesto e que nos horários de pico 100% das composições operem e 85% nas demais horas. Foto: Metrô em Foco.
Greve do Metrô: Termina sem acordo audiência entre empresa e metroviários de São Paulo
Justiça determinou frota de 100% nos horários de pico e 85% nas demais horas. Os metroviários também estão proibidos de liberarem as catracas para a população
ADAMO BAZANI – CBN
Terminou sem acordo a reunião entre o Sindicato dos Metroviários e a Companhia do Metrô de São Paulo no Tribunal Regional do Trabalho. Após assembléia, realizada na noite desta terça-feira, os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve nesta quarta-feira, dia 23 de maio de 2012.
Para garantir que os cerca de 3 milhões e 700 mil passageiros que usam as cinco linhas de metrô por dia em São Paulo não sejam tão prejudicados, logo após o fim da reunião, a Justiça do Trabalho determinou que em caso de realização da greve, sejam colocados em operação percentuais mínimos de composições em funcionamento:
- 100% dos trens nos horários de pico, das 5 horas da manhã às 9 horas da manhã e das 17 horas às 20 horas.
- 85% das composições nos demais horários.
CATRACA LIVRE É PROIBIDA:
A Justiça de São Paulo também proibiu que os metroviários, em forma de protesto, liberem as catracas, não cobrando as passagens nas estações do sistema.
Essa seria uma das alternativas de protesto dos metroviários para não paralisarem os serviços.
SINDICATO DEVE SER MULTADO:
Em caso de descumprimento das determinações de frota mínima e da proibição de liberação das catracas, o Tribunal Regional do Trabalho estipulou multa de R$ 100 mil por dia.
REIVINDICAÇÕES:
Entre as principais reivindicações dos funcionários do Metrô de São Paulo estão:
- Reajuste salarial de 5,13% como reposição de perdas inflacionárias
- Aumento real de salários de 14,99%
- Reajuste no Vale-Refeição de 23,44%
- Vale-Alimentação de R$ 280,45
- Jornada semanal de 36 horas.
- Plano de Saúde para Aposentados
O Metrô ofereceu:
- Reajuste Salarial de 4,15%
- Aumento real de salários de 0,5%
- Reajuste de 4,15% para o vale-alimentação, vale-refeição e auxílio-creche.
LINHA 4 AMARELA DEVE FUNCIONAR NORMALMENTE
Apenas a linha 4 Amarela (Butantã- Luz) que pertence a uma empresa particular, o Consórcio ViaAmarela, deve funcionar sem restrições.
RODÍZIO SUSPENSO:
Por conta da greve do metrô, a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – suspendeu o rodízio municipal de veículos. Estariam proibidos de circular nos horários de pico na cidade de São Paulo os carros com placas de finais 5 e 6.
GREVE DE TRENS DA CPTM DAS LINHAS 11 E 12
greve CPTM
Linhas 11 e 12 da CPTM também devem parar nesta quarta-feira. Os ferroviários são dividos em três sindicatos. O que representa os trabalhadores destas linhas decidiu pela paralisação

Com greve de ônibus, usuários apelam para táxi e fretado


A greve que chegou a paralisar 90% dos ônibus municipais e intermunicipais das sete cidades da região do grande ABC, em São Paulo, fez com que as pessoas procurassem por outras alternativas de transporte. Algumas cidades, como Mauá e São Caetano do Sul, tiveram 100% do transporte suspenso em parte do dia. A categoria dos motoristas e cobradores de ônibus reivindica aumento de 15% nos salários e decidiu pela greve após receber proposta de 8% de aumento. Confira reportagem de Ana Paula Rocha. Visite o UOL Notícias. Veja mais imagens de greves que afetaram o transporte público em São Paulo.

METROVIÁRIOS ASSEMBLEIA DECIDEM PARAR A PARTIR DA ZERO HORA DESTA QUARTA-FEIRA, 23/5


Metroviários assembleia decidem em PARAR a partir da zero hora desta quarta-feira, 23/5Os metroviários decidiram em assembleia por GREVE por tempo indeterminado a partir da ZERO HORA DESTA QUARTA-FEIRA, dia 23/5! Nova assembleia AMANHÃ, dia 23/5, às 12h, no Sindicato, para avaliar o movimento!

Metrô de SP entra em greve nesta quarta


Tribunal Regional do Trabalho determinou que os trens circulem normalmente nos horários de pico

22 de maio de 2012 | 19h 23
Caio do Valle - Jornal da Tarde
Atualizado às 23h30.  
SÃO PAULO - O sindicato dos metroviários decidiu que vai entrar em greve nesta quarta-feira, 23, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 22, após uma audiência de conciliação com o Metrô. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, 100% dos metroviários irão aderir ao movimento de paralisação a partir da 0h de quarta-feira.
Parte dos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também devem aderir à greve. "Estamos num momento histórico", afirmou o presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior.
Após terminar sem acordo a audiência de conciliação entre o sindicato dos metroviários e representantes do Metrô de São Paulo no Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região, no centro, a desembargadora Anélia Li Chum determinou que 100% dos metroviários deverão trabalhar amanhã nos horários de pico, ou seja, das 5h às 9h e das 17h às 20h.
Nos demais horários, a categoria terá que colocar no mínimo 85% dos funcionários para trabalhar. Em caso de descumprimento da decisão, o sindicato fica sujeito a multa diária de R$ 100 mil.
Pela decisão, os metroviários também ficam proibidos de realizar catraca livre, como havia sido aventado por alguns integrantes da categoria. O sindicato ainda não foi encontrado para comentar o assunto. Os metroviários ainda realizarão uma assembleia na noite desta quarta para decidir os rumos da greve.
Os metroviários pedem reajuste salarial de 5,13%, 14,99% de aumento real, vale alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% para o vale refeição.
A Linha 4-Amarela, operada pela iniciativa privada, deverá funcionar normalmente, informou a concessionária ViaQuatro. As linhas 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) da CPTM também devem fechar por conta da greve. As demais linhas da CPTM devem funcionar normalmente.
Em nota, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos informou que "mantém canal de diálogo aberto com as entidades sindicais representativas dos funcionários da CPTM e do Metrô" e que "a proposta feita às duas categorias é de reajuste com reposição integral da inflação mais 1,5% de aumento real a partir das respectivas datas-base".